Natal BPN

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"Em Dezembro de 2006 e de 2007, tal como já acontecera em anos anteriores, Oliveira e Costa deu indicações para enviar presentes ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e aos ministros e secretários de Estado mais poderosos (Finanças, Obras Públicas, Ambiente, Economia, Saúde e Desporto). A lista contemplava ainda os líderes do PSD e membros do grupo parlamentar. Mas não só. Aos supervisores que tutelavam as empresas financeiras da SLN, como o BdP ou o Instituto de Seguros de Portugal, o então CEO mandava prendas. E o mesmo com gestores públicos e privados, advogados e jornalistas. (...) a lista de presentes destacava-se pela abrangência e diversificação dos produtos: perfumes, vinhos do grupo (Raposeira, Tapada de Chaves, Murganheira), até prendas mais caras, como grandes e pesados baús contendo produtos, ou caixas e taças de prata. O valor das ofertas era tanto mais elevado quanto o cargo ocupado por quem os iria receber. Isto, se os recebesse de facto, pois as prendas podem ter sido devolvidas."

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Enquanto a crise chegava aos bolsos de outros bancos, os de Oliveira e Costa continuavam cheios, como se não houvesse amanhã...o pior é que houve!