PS – Venceu de facto as eleições mas terá sido "uma extraordinária vitória eleitoral" como Sócrates fez questão de frisar? No fim de contas perdeu a maioria absoluta que detinha. Acrescenta que "o povo falou e falou bem claro: o PS foi de novo escolhido para governar Portugal. E foi escolhido sem nenhuma ambiguidade".
Aqui tenho as minhas dúvidas. Acho que ainda temos de esperar pela "ambiguidade". O PS não vai ter a vida facilitada e esta vitória pode transformar-se numa derrota a curto prazo. Espera-o sem dúvida muito jogo de cintura para conseguir governar, coisa a que não está habituado. (e alguns sapos também).
PSD - O grande derrotado. A cara da derrota? Manuela Ferreira Leite.
O falhanço rotundo da sua campanha de verdade. Um dos piores resultados do PSD. Nada o fazia prever dado que as sondagens pós-europeias colocavam primeira vez, Ferreira Leite à frente de Sócrates nas intenções de voto. Tudo se reduz portanto à falta de competência de Manuela Ferreira Leite em apresentar propostas concretas de mudança e em conseguir convencer o eleitorado de que o PDS é verdadeiramente "uma alternativa forte e credível ao PS".
Arrisco dizer que se a cara do partido tivesse sido outra, o PSD poderia ter ganho as eleições. Ganhos haveria com certeza em maquilhagem.
CDS - O grande vencedor. Portas conseguiu em pleno os seus objectivos. Viu reforçada a representação parlamentar e colocou o partido no terceiro lugar que "passou a disputar outro campeonato". É também o único partido com o qual o PS poderá formar um governo de coligação.
BE - O partido a registar a maior subida e o único a duplicar a sua representação parlamentar. Francisco Louçã congratulou-se pela derrota da "arrogância e do absolutismo da maioria absoluta do PS" e esfrega as mãos pelos votos que conseguiu roubar a Sócrates. Não há entendimento possível entre estes dois.
Com 16 deputados eleitos, teremos agora oportunidade de ver se o BE passa do papel à prática.
CDU - Não há muito a dizer. Passou a quinta força política e faz por manter-se à tona. Sabe que está a perder terreno para o BE, apesar dos 15 deputados que conseguiu eleger, mais um do que nas legislativas de 2005. Jerónimo de Sousa em jeito de desculpa congratula-se apesar de tudo dos resultados que foram "essenciais para retirar a maioria absoluta ao PS".
Aqui tenho as minhas dúvidas. Acho que ainda temos de esperar pela "ambiguidade". O PS não vai ter a vida facilitada e esta vitória pode transformar-se numa derrota a curto prazo. Espera-o sem dúvida muito jogo de cintura para conseguir governar, coisa a que não está habituado. (e alguns sapos também).
PSD - O grande derrotado. A cara da derrota? Manuela Ferreira Leite.
O falhanço rotundo da sua campanha de verdade. Um dos piores resultados do PSD. Nada o fazia prever dado que as sondagens pós-europeias colocavam primeira vez, Ferreira Leite à frente de Sócrates nas intenções de voto. Tudo se reduz portanto à falta de competência de Manuela Ferreira Leite em apresentar propostas concretas de mudança e em conseguir convencer o eleitorado de que o PDS é verdadeiramente "uma alternativa forte e credível ao PS".
Arrisco dizer que se a cara do partido tivesse sido outra, o PSD poderia ter ganho as eleições. Ganhos haveria com certeza em maquilhagem.
CDS - O grande vencedor. Portas conseguiu em pleno os seus objectivos. Viu reforçada a representação parlamentar e colocou o partido no terceiro lugar que "passou a disputar outro campeonato". É também o único partido com o qual o PS poderá formar um governo de coligação.
BE - O partido a registar a maior subida e o único a duplicar a sua representação parlamentar. Francisco Louçã congratulou-se pela derrota da "arrogância e do absolutismo da maioria absoluta do PS" e esfrega as mãos pelos votos que conseguiu roubar a Sócrates. Não há entendimento possível entre estes dois.
Com 16 deputados eleitos, teremos agora oportunidade de ver se o BE passa do papel à prática.
CDU - Não há muito a dizer. Passou a quinta força política e faz por manter-se à tona. Sabe que está a perder terreno para o BE, apesar dos 15 deputados que conseguiu eleger, mais um do que nas legislativas de 2005. Jerónimo de Sousa em jeito de desculpa congratula-se apesar de tudo dos resultados que foram "essenciais para retirar a maioria absoluta ao PS".
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