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"(...) o voto em branco (ou deliberadamente nulo) é, do meu ponto de vista, um voto que me merece a maior consideração. É de alguém que se deu ao trabalho de não ir à praia, que participa na democracia mas que não se revê nos partidos e nas pessoas que se apresentam a votos. O voto em branco é um voto de protesto contra essas pessoas e esses partidos, em concreto. Mas não é um voto contra a democracia ou contra os partidos, em geral, como é a abstenção. Infelizmente, o nosso sistema eleitoral não distingue as duas situações. (...) O voto em branco (não a abstenção) é um voto politicamente consciente e deveria estar parlamentarmente representado por ninguém."
(Luís Campos e Cunha na edição impressa de 30.05.09 d' O Público)
[os destaques não fazem parte do artigo]
"(...) o voto em branco (ou deliberadamente nulo) é, do meu ponto de vista, um voto que me merece a maior consideração. É de alguém que se deu ao trabalho de não ir à praia, que participa na democracia mas que não se revê nos partidos e nas pessoas que se apresentam a votos. O voto em branco é um voto de protesto contra essas pessoas e esses partidos, em concreto. Mas não é um voto contra a democracia ou contra os partidos, em geral, como é a abstenção. Infelizmente, o nosso sistema eleitoral não distingue as duas situações. (...) O voto em branco (não a abstenção) é um voto politicamente consciente e deveria estar parlamentarmente representado por ninguém."
(Luís Campos e Cunha na edição impressa de 30.05.09 d' O Público)
[os destaques não fazem parte do artigo]
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