Surto, qual surto?

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No Público:
«A Organização Mundial de Saúde (OMS) reviu o balanço de casos de da gripe A H1N1 para 985 confirmados num total de 20 países: entre eles os 25 mortos ocorridos no México e um nos Estados Unidos.»
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«Nos Estados Unidos, os serviços de saúde vêem também razões para algum optimismo. O director do Centro para o Controlo de Doenças (CDC), Richard Besser, disse que o novo vírus "não se mostra mais agressivo do que as estirpes observadas na gripe sazonal", que mata anualmente 36 mil americanos. O CDC confirmou ontem 226 casos no país (mais 62 do que na véspera), mas há apenas uma vítima mortal - um bebé de 23 meses, residente no Texas, que morreu nos primeiros dias do surto.»

Fala-se, enfatiza-se, mas os números falam por si. Vive-se um estado de pânico fabricado pela comunicação social e, Portugal, com a mania de que não quer ser menos que os outros e querendo também ser notícia, fala na grande probabilidade de se confirmar o primeiro caso de Gripe Suína/A H1N1 no nosso país.

Há flagelos bem maiores e que nem sempre têm o devido destaque ou, se o têm, é sempre distorcido pelas circunstâncias. Estou a referir-se ao vírus do HIV, esse que afecta e mata de facto milhões.