3.7.09

felicidade não tem receita e a vida é um acto heróico

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Psicoterapeutas reúnem-se para discutir o que é a felicidade.
Para Alfred Spitz, "a felicidade é algo que todos querem e é muito rara" e fornece algumas pistas para "uma vida boa": um bom ambiente durante a infância, o interesse por variadas questões, a liberdade de escolher (sem a qual se abre o caminho para a depressão) e a fixação de objectivos a atingir (sem o que se fica com a sensação de estar só a perder tempo) e considera ainda essenciais as ligações familiares e o interesse pelos outros.
Quando a depressão parece ser a doença do século XXI (a julgar pelo número crescente de baixas pedidas por este motivo), muitos não conseguem contrariar o pessimismo relativamente ao futuro. Quando não há motivos para sorrir dificilmente há felicidade.
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Este é um tema que levanta questões muito complexas. Cada um define individualmente onde começa e acaba a sua felicidade e procura viver bem consigo mesmo no intervalo. Quando isso não acontece procura transformar tudo aquilo que o rodeia de forma a preencher esse espaço. A felicidade é uma experiência de tentativa e erro que dura uma vida inteira. Ainda que o erro conduza à infelicidade, este deve ser um estado transitório, importante para avaliar o que correu mal e retomar o intervalo com outras certezas.

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