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«O Papa Bento XVI declarou hoje que a distribuição de preservativos não é a resposta adequada para se ajudar a África a combater a sida.»
A caminho dos Camarões e Angola, Bento XVI tem a resposta - abstinência sexual.
Começa a ser deveras preocupante pensar que a Igreja Católica acredite seriamente que este seja o único caminho para conter a propagação das infecções com HIV.
Mas em que mundo é que a Igreja Católica vive? Não pode ser neste século!
Será que continua crente no princípio da infalibilidade do Papa e que a Verdade da Igreja é absoluta e por isso não deve nem pode ser contestada?! Que fundamentalismo é este?
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Mas mais absurdo que este, só mesmo o discurso do arcebispo de Maputo, Francisco Chimoio, que acusava os europeus de infectarem propositadamente preservativos e medicamentos anti-retrovirais com o vírus da sida "para acabar com o povo africano". "Os preservativos não são seguros porque eu sei que há dois países europeus que estão a produzi-los com o vírus de propósito", afirmava o arcebispo. "Eles querem acabar com o povo africano. Querem colonizar tudo. Se não tivermos cuidado, estaremos liquidados dentro de um século" e, também ele afirmava que a abstinência era o único meio de travar o contágio da doença. Não indicou, contudo, quais eram os países, gostava de saber!
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O flagelo da SIDA no continente africano é real (estima-se que sejam 23 milhões os infectados) e não é apelando aos preceitos sagrados do matrimónio e pedindo aos jovens para se absterem de terem relações sexuais que o problema vai conhecer solução. Há toda uma realidade cultural que não pode ser menosprezada!
Esta ‘santa’ mensagem pode mesmo vir a comprometer os esforços de milhares de voluntários que já têm dificuldade em sensibilizar a população africana para o uso do preservativo como a melhor forma de prevenção contraceptiva no combate ao vírus do HIV.
Pior a emenda que o soneto.
Ainda que acredite nisso, a Igreja não pode obrigar os seus crentes a não fazer sexo, da mesma forma que os que estão de facto a mover esforços para travar a doença não podem fazer mais do que pedir o uso do preservativo. Depois disso, é uma questão de consciência e não de dogma!
A caminho dos Camarões e Angola, Bento XVI tem a resposta - abstinência sexual.
Começa a ser deveras preocupante pensar que a Igreja Católica acredite seriamente que este seja o único caminho para conter a propagação das infecções com HIV.
Mas em que mundo é que a Igreja Católica vive? Não pode ser neste século!
Será que continua crente no princípio da infalibilidade do Papa e que a Verdade da Igreja é absoluta e por isso não deve nem pode ser contestada?! Que fundamentalismo é este?
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Mas mais absurdo que este, só mesmo o discurso do arcebispo de Maputo, Francisco Chimoio, que acusava os europeus de infectarem propositadamente preservativos e medicamentos anti-retrovirais com o vírus da sida "para acabar com o povo africano". "Os preservativos não são seguros porque eu sei que há dois países europeus que estão a produzi-los com o vírus de propósito", afirmava o arcebispo. "Eles querem acabar com o povo africano. Querem colonizar tudo. Se não tivermos cuidado, estaremos liquidados dentro de um século" e, também ele afirmava que a abstinência era o único meio de travar o contágio da doença. Não indicou, contudo, quais eram os países, gostava de saber!
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O flagelo da SIDA no continente africano é real (estima-se que sejam 23 milhões os infectados) e não é apelando aos preceitos sagrados do matrimónio e pedindo aos jovens para se absterem de terem relações sexuais que o problema vai conhecer solução. Há toda uma realidade cultural que não pode ser menosprezada!
Esta ‘santa’ mensagem pode mesmo vir a comprometer os esforços de milhares de voluntários que já têm dificuldade em sensibilizar a população africana para o uso do preservativo como a melhor forma de prevenção contraceptiva no combate ao vírus do HIV.
Pior a emenda que o soneto.
Ainda que acredite nisso, a Igreja não pode obrigar os seus crentes a não fazer sexo, da mesma forma que os que estão de facto a mover esforços para travar a doença não podem fazer mais do que pedir o uso do preservativo. Depois disso, é uma questão de consciência e não de dogma!
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