30.4.09
Sabemos pouco de corrupção? Pois, pois
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“Não estamos especializados: a PJ sabe pouco sobre a matéria, o Ministério Público sabe menos e os juízes não sabem quase nada".
Euclides Dâmaso, Correio da Manhã
A questão não será: sabemos bem mais de corrupção?
Num “país onde o crime compensa e a justiça ajuda”, os escândalos sucedem-se envolvendo as mais diversas personalidades. A crise trouxe a lume sem vergonha os mais diversos casos de corrupção. Muito se escreve e pouco se prova. A opinião pública julga e condena, mas a justiça, essa “sabe pouco” sobre corrupção.
Fala-se sobre o assunto e chovem processos judiciais. A dita liberdade de expressão quando usada parece ter sido convertida num punhal pronto a ser cravado num qualquer corpo íntegro e sem 'telhados de vidro'. Pois, pois ...
Hoje no Público:
“A nova lei do financiamento dos partidos políticos, das campanhas eleitorais e dos grupos parlamentares, ontem aprovada na especialidade em tempo recorde, sobe em mais de um milhão de euros — de 22.500 para 1.257.660 euros — o limite das entradas em dinheiro vivo nos partidos.”
Enquanto para uns o aumento significa regularizar, para outros a ver vamos ...
“Não estamos especializados: a PJ sabe pouco sobre a matéria, o Ministério Público sabe menos e os juízes não sabem quase nada".
Euclides Dâmaso, Correio da Manhã
A questão não será: sabemos bem mais de corrupção?
Num “país onde o crime compensa e a justiça ajuda”, os escândalos sucedem-se envolvendo as mais diversas personalidades. A crise trouxe a lume sem vergonha os mais diversos casos de corrupção. Muito se escreve e pouco se prova. A opinião pública julga e condena, mas a justiça, essa “sabe pouco” sobre corrupção.
Fala-se sobre o assunto e chovem processos judiciais. A dita liberdade de expressão quando usada parece ter sido convertida num punhal pronto a ser cravado num qualquer corpo íntegro e sem 'telhados de vidro'. Pois, pois ...
Hoje no Público:
“A nova lei do financiamento dos partidos políticos, das campanhas eleitorais e dos grupos parlamentares, ontem aprovada na especialidade em tempo recorde, sobe em mais de um milhão de euros — de 22.500 para 1.257.660 euros — o limite das entradas em dinheiro vivo nos partidos.”
Enquanto para uns o aumento significa regularizar, para outros a ver vamos ...
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Acabei de assistir a um episódio que me leva a colocar a questão: mas será que já ninguém dá ou faz nada de forma desinteressada?
O pouco que dão e, quase 'tirado a ferros', tem de ter a devida contrapartida, não o fazem por menos e não se inibem de a reivindicar como certa.
Não consigo perceber! A sério que não consigo!
O que começou por ser um agrado transformou-se subitamente numa obrigação?! Ora sendo eu a parte mais envolvida das duas a considerar, não deveria ter sido avisada? É que, assim, não contem comigo! Não consigo lidar muito bem com este tipo de pessoas e, pior, não consigo disfarçar! Por isso, o melhor é não me virem fazer cobranças. Não falta muito para gritar: estou farta! Acabou-se! Arranjem outra pessoa! É que não há boa vontade que resista a tanta hipocrisia!
Acabei de assistir a um episódio que me leva a colocar a questão: mas será que já ninguém dá ou faz nada de forma desinteressada?
O pouco que dão e, quase 'tirado a ferros', tem de ter a devida contrapartida, não o fazem por menos e não se inibem de a reivindicar como certa.
Não consigo perceber! A sério que não consigo!
O que começou por ser um agrado transformou-se subitamente numa obrigação?! Ora sendo eu a parte mais envolvida das duas a considerar, não deveria ter sido avisada? É que, assim, não contem comigo! Não consigo lidar muito bem com este tipo de pessoas e, pior, não consigo disfarçar! Por isso, o melhor é não me virem fazer cobranças. Não falta muito para gritar: estou farta! Acabou-se! Arranjem outra pessoa! É que não há boa vontade que resista a tanta hipocrisia!
29.4.09
Amor visto pelas Crianças
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Recebi hoje este pedaço de ternura. Verdadeiras pérolas pueris. A inocência das crianças é de facto incrível, definir a palavra 'Amor' é mesmo um problema só de adultos! Digam lá se não é simples:
«Quando a minha avó ficou com artrite, não se podia dobrar para pintar as unhas dos dedos dos pés. Portanto o meu avô faz sempre isso por ela, mesmo quando apanhou, também, artrite nas mãos. Isso é o amor.»
>> Rebeca, 8 anos
«Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»
>> Billy, 4 anos
«O amor é quando uma rapariga põe perfume e um rapaz põe colónia da barba e vão sair e se cheiram um ao outro.»
>> Karl, 5 anos
«O amor é quando vais comer fora e dás grande parte das tuas batatas fritas a alguém, sem a obrigares a darem-te das dele.»
>> Chrissy, 6 anos
«O amor é o que te faz sorrir quando estás cansado.»
>> Terri, 4 anos
«O amor é quando a minha mamã faz café ao meu papá e bebe um golinho antes de lho dar, para ter a certeza de que o sabor está bom.»
>> Danny, 7 anos
«O amor é estar sempre a dar beijinhos. E, depois, quando já estás cansado dos beijinhos, ainda queres estar ao pé daquela pessoa e falar com ela. O meu pai e a minha mãe são assim. Eles são um bocado nojentos quando se beijam.»
>> Emily, 8 anos
«O amor é quando dizes a um rapaz que gostas da camisa dele e, depois, ele usa-a todos os dias.»
>> Noelle, 7 anos
«O amor é quando um velhinho e uma velhinha ainda são amigos, mesmo depois de se conhecerem muito bem.»
>> Tommy, 6 anos
«A minha mãe ama-me mais do que ninguém. Não vês mais ninguém a dar-me beijinhos para dormir.»
>> Clare, 6 anos
«Amor é quando a mamã dá ao papá o melhor pedaço da galinha.»
>> Elaine, 5 anos
«Amor é quando a mamã vê o papá bem cheiroso e arranjadinho e diz que ele ainda é mais bonito do que o Robert Redford.»
>> Chris, 7 anos
«Amor é quando o teu cãozinho te lambe a cara toda, apesar de o teres deixado sozinho todo o dia.»
>> Mary Ann, 4 anos
«Quando amas alguém, as tuas pestanas andam para cima e para baixo e saem estrelinhas de ti.»
>> Karen, 7 anos
«Nunca devemos dizer 'Amo-te', a menos que seja mesmo verdade. Mas se é mesmo verdade, devemos dizer muitas vezes. As pessoas esquecem-se.»
>> Jessica, 8 anos
E a última? O autor e conferencista Leo Buscaglia falou de um concurso em que ele foi júri. O objectivo era encontrar a criança mais cuidadosa.
O vencedor foi um rapazinho de quatro anos, cujo vizinho era um velhote que perdera recentemente a sua esposa. Depois de ter visto o senhor a chorar, o menino foi ao quintal do velhote, subiu para o seu colo e sentou-se. Quando a mãe perguntou o que dissera ao vizinho, o rapazinho disse:
«Nada, só o ajudei a chorar.»
Recebi hoje este pedaço de ternura. Verdadeiras pérolas pueris. A inocência das crianças é de facto incrível, definir a palavra 'Amor' é mesmo um problema só de adultos! Digam lá se não é simples:
«Quando a minha avó ficou com artrite, não se podia dobrar para pintar as unhas dos dedos dos pés. Portanto o meu avô faz sempre isso por ela, mesmo quando apanhou, também, artrite nas mãos. Isso é o amor.»
>> Rebeca, 8 anos
«Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»
>> Billy, 4 anos
«O amor é quando uma rapariga põe perfume e um rapaz põe colónia da barba e vão sair e se cheiram um ao outro.»
>> Karl, 5 anos
«O amor é quando vais comer fora e dás grande parte das tuas batatas fritas a alguém, sem a obrigares a darem-te das dele.»
>> Chrissy, 6 anos
«O amor é o que te faz sorrir quando estás cansado.»
>> Terri, 4 anos
«O amor é quando a minha mamã faz café ao meu papá e bebe um golinho antes de lho dar, para ter a certeza de que o sabor está bom.»
>> Danny, 7 anos
«O amor é estar sempre a dar beijinhos. E, depois, quando já estás cansado dos beijinhos, ainda queres estar ao pé daquela pessoa e falar com ela. O meu pai e a minha mãe são assim. Eles são um bocado nojentos quando se beijam.»
>> Emily, 8 anos
«O amor é quando dizes a um rapaz que gostas da camisa dele e, depois, ele usa-a todos os dias.»
>> Noelle, 7 anos
«O amor é quando um velhinho e uma velhinha ainda são amigos, mesmo depois de se conhecerem muito bem.»
>> Tommy, 6 anos
«A minha mãe ama-me mais do que ninguém. Não vês mais ninguém a dar-me beijinhos para dormir.»
>> Clare, 6 anos
«Amor é quando a mamã dá ao papá o melhor pedaço da galinha.»
>> Elaine, 5 anos
«Amor é quando a mamã vê o papá bem cheiroso e arranjadinho e diz que ele ainda é mais bonito do que o Robert Redford.»
>> Chris, 7 anos
«Amor é quando o teu cãozinho te lambe a cara toda, apesar de o teres deixado sozinho todo o dia.»
>> Mary Ann, 4 anos
«Quando amas alguém, as tuas pestanas andam para cima e para baixo e saem estrelinhas de ti.»
>> Karen, 7 anos
«Nunca devemos dizer 'Amo-te', a menos que seja mesmo verdade. Mas se é mesmo verdade, devemos dizer muitas vezes. As pessoas esquecem-se.»
>> Jessica, 8 anos
E a última? O autor e conferencista Leo Buscaglia falou de um concurso em que ele foi júri. O objectivo era encontrar a criança mais cuidadosa.
O vencedor foi um rapazinho de quatro anos, cujo vizinho era um velhote que perdera recentemente a sua esposa. Depois de ter visto o senhor a chorar, o menino foi ao quintal do velhote, subiu para o seu colo e sentou-se. Quando a mãe perguntou o que dissera ao vizinho, o rapazinho disse:
«Nada, só o ajudei a chorar.»
27.4.09
Os portugueses no seu melhor
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O site norte-americano Cracked fez uma lista das 10 palavras estrangeiras que mais falta fazem à língua inglesa. O famoso 'desenrascanço' português lidera (sem cedilha no site).
A imagem escolhida para ilustrar o termo também não podia ser mais apropriada: o conhecido e acarinhado personagem da série de televisão MacGyver – um agente secreto que não usava armas e resolvia todos os problemas recorrendo a engenhocas construídas com o que estava mais à mão no momento e com a ajuda do seu canivete.
Segundo o site, "desenrascanco é a arte de encontrar a solução para um problema no último minuto, sem planeamento e sem meios". Vai mais longe ao dizer tratar-se de algo que nós próprios consideramos como parte integrante da nossa cultura.
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Eu diria que em cada português há um profissional na matéria.
O site norte-americano Cracked fez uma lista das 10 palavras estrangeiras que mais falta fazem à língua inglesa. O famoso 'desenrascanço' português lidera (sem cedilha no site).
A imagem escolhida para ilustrar o termo também não podia ser mais apropriada: o conhecido e acarinhado personagem da série de televisão MacGyver – um agente secreto que não usava armas e resolvia todos os problemas recorrendo a engenhocas construídas com o que estava mais à mão no momento e com a ajuda do seu canivete.
Segundo o site, "desenrascanco é a arte de encontrar a solução para um problema no último minuto, sem planeamento e sem meios". Vai mais longe ao dizer tratar-se de algo que nós próprios consideramos como parte integrante da nossa cultura.
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Eu diria que em cada português há um profissional na matéria.
24.4.09
Nas Cartas para hoje
A Lua
«Ninguém tem inimigos, o que temos são pessoas que nos ajudam a conhecermos os nossos limites, a criarmos alicerces para a vida e a descobrirmos novos talentos e facetas de nós mesmo.»
«Ninguém tem inimigos, o que temos são pessoas que nos ajudam a conhecermos os nossos limites, a criarmos alicerces para a vida e a descobrirmos novos talentos e facetas de nós mesmo.»
Na poupança é que está o ganho
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«De acordo com as últimas previsões do FMI, a taxa de desemprego em Portugal vai subir em 2010, dos 7,8 por cento actuais, para 11 por cento. São mais 180 mil pessoas que poderão ficar no desemprego durante os próximos dois anos. Perante um cenário deste tipo, é normal que se tomem precauções. E, nos casos em que é possível, os portugueses estão a poupar.»
Infelizmente não me parece que os "casos em que é possível" sejam muitos. Não é que os portugueses não queiram, simplesmente não conseguem. As contas são de sumir na hora de sanar os compromissos assumidos. Os portugueses habituaram-se a fazer 'contas de cabeça' na hora de contrair créditos, seduzidos pelas ofertas constantes de uma sociedade de consumo. A ausência de educação financeira e gosto pelo consumismo - dois factores que, juntos, trazem graves consequências, segundo Natália Nunes da DECO, que viu o número de pedidos de ajuda de sobreendividados duplicar em comparação com o mesmo período de 2008.
A hora é de sentar, pegar na máquina de calcular há muito esquecida numa gaveta qualquer e 'fazer contas à vida' mas de forma consciente tentando cortar onde for possível. Às vezes não é tão complicado como pensamos. Que o diga Raquel Almeida, jornalista, que durante um mês testou as principais teorias de poupança e conseguiu poupar 257 euros, veja como aqui.
Não há como negar que se trata também de uma questão cultural. Está profundamente enraizado em muitos o modelo 'chapa ganha, chapa gasta' e só agora que 'ouviram os trovões é que se lembraram de Santa Bárbara'. Talvez a crise sirva para mudar mentalidades e incutir, pela primeira vez nestes, a necessidade de poupar. Para os outros, o que o Euro levou está finalmente a ser-lhes devolvido pelas descidas radicais das taxas de juros por parte do BCE, contribuindo desta forma para um maior rendimento disponível de poder ser aplicado.
Já cortei, à semelhança de Raquel Almeida, naquilo que era possível. Mas há aqueles pequenos luxos de que não vou abdicar. Tenho noção de que são luxos, mas também se cortamos em tudo, onde ficam os pequenos prazeres da vida?
«De acordo com as últimas previsões do FMI, a taxa de desemprego em Portugal vai subir em 2010, dos 7,8 por cento actuais, para 11 por cento. São mais 180 mil pessoas que poderão ficar no desemprego durante os próximos dois anos. Perante um cenário deste tipo, é normal que se tomem precauções. E, nos casos em que é possível, os portugueses estão a poupar.»
Infelizmente não me parece que os "casos em que é possível" sejam muitos. Não é que os portugueses não queiram, simplesmente não conseguem. As contas são de sumir na hora de sanar os compromissos assumidos. Os portugueses habituaram-se a fazer 'contas de cabeça' na hora de contrair créditos, seduzidos pelas ofertas constantes de uma sociedade de consumo. A ausência de educação financeira e gosto pelo consumismo - dois factores que, juntos, trazem graves consequências, segundo Natália Nunes da DECO, que viu o número de pedidos de ajuda de sobreendividados duplicar em comparação com o mesmo período de 2008.
A hora é de sentar, pegar na máquina de calcular há muito esquecida numa gaveta qualquer e 'fazer contas à vida' mas de forma consciente tentando cortar onde for possível. Às vezes não é tão complicado como pensamos. Que o diga Raquel Almeida, jornalista, que durante um mês testou as principais teorias de poupança e conseguiu poupar 257 euros, veja como aqui.
Não há como negar que se trata também de uma questão cultural. Está profundamente enraizado em muitos o modelo 'chapa ganha, chapa gasta' e só agora que 'ouviram os trovões é que se lembraram de Santa Bárbara'. Talvez a crise sirva para mudar mentalidades e incutir, pela primeira vez nestes, a necessidade de poupar. Para os outros, o que o Euro levou está finalmente a ser-lhes devolvido pelas descidas radicais das taxas de juros por parte do BCE, contribuindo desta forma para um maior rendimento disponível de poder ser aplicado.
Já cortei, à semelhança de Raquel Almeida, naquilo que era possível. Mas há aqueles pequenos luxos de que não vou abdicar. Tenho noção de que são luxos, mas também se cortamos em tudo, onde ficam os pequenos prazeres da vida?
23.4.09
Citando [8]
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"A aproximação é sempre mais bela que a chegada"
Alain-Fournier, Henri
Digo o mesmo em relação a certas pessoas, até as conhecermos.
"A aproximação é sempre mais bela que a chegada"
Alain-Fournier, Henri
Digo o mesmo em relação a certas pessoas, até as conhecermos.
Tim Burton dá vida a Alice
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Tim Burton está de volta com a adaptação ao cinema do clássico "Alice no país das maravilhas" de Lewis Carroll. Burton diz ter uma grande admiração pela obra de Lewis Carroll e afirma que ele e Carroll são ambos politicamente incorrectos (diria mesmo que os filmes dele são a prova viva disso).
Em entrevista ao jornal Los Angeles Times, Tim Burton fala sobre a sua nova produção e das adaptações anteriores.
"É um projecto engraçado. A história é obviamente um clássico com imagens, ideias e pensamentos bem conhecidos. Porém, de todas as versões do filme que vi, não houve uma que realmente tivesse tido algum impacto para mim. É sempre apenas uma série de eventos esquisitos. Todos os personagens são estranhos e ela [Alice] vagueia através de todos os encontros, apenas como uma espécie de observador".
"O [meu] objectivo é tentar torná-lo um filme envolvente com um pouco de psicologia e que seja não só original, mas que ao mesmo tempo mantenha a essência do clássico 'Alice'. Fazer isso em 3-D encaixa-se muito bem no que se pretende."
Em entrevista ao jornal Los Angeles Times, Tim Burton fala sobre a sua nova produção e das adaptações anteriores.
"É um projecto engraçado. A história é obviamente um clássico com imagens, ideias e pensamentos bem conhecidos. Porém, de todas as versões do filme que vi, não houve uma que realmente tivesse tido algum impacto para mim. É sempre apenas uma série de eventos esquisitos. Todos os personagens são estranhos e ela [Alice] vagueia através de todos os encontros, apenas como uma espécie de observador".
"O [meu] objectivo é tentar torná-lo um filme envolvente com um pouco de psicologia e que seja não só original, mas que ao mesmo tempo mantenha a essência do clássico 'Alice'. Fazer isso em 3-D encaixa-se muito bem no que se pretende."
Diz-se "empolgado em fazer uma nova versão [do filme], mas que mantenha os elementos que as pessoas esperam encontrar quando pensam em 'Alice'".
Mark Zoradi, o presidente do grupo da Walt Disney Studios Motion Pictures disse: "Se alguma vez houvesse um filme criado para ser apresentado em formato Disney Digital 3D(TM) e IMAX 3D, a fantástica interpretação de "Alice no País das Maravilhas" por Tim Burton é esse filme. Vai ser uma experiência cinematográfica de fazer saltar os olhos fora das órbitas conforme Tim nos leva pelo buraco do coelho abaixo e somos presenteados com um mundo cheio de personagens incríveis, humor inteligente, e aventuras loucas. A parceria com a IMAX está a tomar forma com dois filmes já na agenda." (para além de 'Alice', 'Frankenweenie' com estreia agendada para 2011)
A nova interpretação de "Alice no País das Maravilhas" conta, para além da visão incrível de Burton, com as interpretações de Johnny Depp (Chapeleiro Louco), Helena Bonham Carter (Rainha Vermelha), Alan Rickman (Lagarta) – actores sobejamente conhecidos e habituais nas obras de Tim Burton, – Anne Hathaway (Rainha Branca), Michael Sheen (Coelho Branco) e a inocente Mia Wasikowska no papel da sonhadora Alice.
As filmagens já começaram e a estreia está agendada para dia 5 de Março de 2010. Mal posso esperar...
Mark Zoradi, o presidente do grupo da Walt Disney Studios Motion Pictures disse: "Se alguma vez houvesse um filme criado para ser apresentado em formato Disney Digital 3D(TM) e IMAX 3D, a fantástica interpretação de "Alice no País das Maravilhas" por Tim Burton é esse filme. Vai ser uma experiência cinematográfica de fazer saltar os olhos fora das órbitas conforme Tim nos leva pelo buraco do coelho abaixo e somos presenteados com um mundo cheio de personagens incríveis, humor inteligente, e aventuras loucas. A parceria com a IMAX está a tomar forma com dois filmes já na agenda." (para além de 'Alice', 'Frankenweenie' com estreia agendada para 2011)
A nova interpretação de "Alice no País das Maravilhas" conta, para além da visão incrível de Burton, com as interpretações de Johnny Depp (Chapeleiro Louco), Helena Bonham Carter (Rainha Vermelha), Alan Rickman (Lagarta) – actores sobejamente conhecidos e habituais nas obras de Tim Burton, – Anne Hathaway (Rainha Branca), Michael Sheen (Coelho Branco) e a inocente Mia Wasikowska no papel da sonhadora Alice.
As filmagens já começaram e a estreia está agendada para dia 5 de Março de 2010. Mal posso esperar...
22.4.09
de boas intenções...
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Sou, sim, candidata ao PE e espero ser eleita. Serei também candidata à Câmara de Sintra nas eleições que decorrerão mais tarde. Sem falsidade, sem duplicidade, sem querer enganar ninguém, com total transparência assumi as duas candidaturas.Eu, que nunca acumulei quaisquer cargos - com muita honra, sou formada na escola de serviço público do MNE - já disse e redisse que nunca acumularei os dois cargos, se os munícipes de Sintra me elegerem Presidente da sua Câmara. Nesse caso, abandonarei o PE e dedicar-me-ei exclusivamente à Câmara de Sintra.
Ana Gomes
A ver se eu percebo bem: se alguém, depois de eleito eurodeputado, se candidatar a (ou aceitar) outro cargo político e por causa disso deixar (ou não) o Parlamento europeu, como sucedeu várias vezes, não há nisso nada de mal. Mas se um candidato a eurodeputado, anunciar antecipadamente, por razões de transparência democrática, a sua intenção de se candidatar proximamente a outro cargo político, então tudo mal. É isto, não é?
Vital Moreira
Atiram-nos 'areia para os olhos' com a falsa pretensão de não querer enganar ninguém e muito menos querer acumular cargos políticos, mas a verdade é que:
mais vale dois pássaros na mão do que nenhum...ainda que um venha eventualmente a voar!
>>
Foi preciso tirarem-me do sério com estas afirmações 'papistas' para tecer aqui este comentário, de outra forma não o faria, recuso-me a comentar politiquices!!
Sou, sim, candidata ao PE e espero ser eleita. Serei também candidata à Câmara de Sintra nas eleições que decorrerão mais tarde. Sem falsidade, sem duplicidade, sem querer enganar ninguém, com total transparência assumi as duas candidaturas.Eu, que nunca acumulei quaisquer cargos - com muita honra, sou formada na escola de serviço público do MNE - já disse e redisse que nunca acumularei os dois cargos, se os munícipes de Sintra me elegerem Presidente da sua Câmara. Nesse caso, abandonarei o PE e dedicar-me-ei exclusivamente à Câmara de Sintra.
Ana Gomes
A ver se eu percebo bem: se alguém, depois de eleito eurodeputado, se candidatar a (ou aceitar) outro cargo político e por causa disso deixar (ou não) o Parlamento europeu, como sucedeu várias vezes, não há nisso nada de mal. Mas se um candidato a eurodeputado, anunciar antecipadamente, por razões de transparência democrática, a sua intenção de se candidatar proximamente a outro cargo político, então tudo mal. É isto, não é?
Vital Moreira
Atiram-nos 'areia para os olhos' com a falsa pretensão de não querer enganar ninguém e muito menos querer acumular cargos políticos, mas a verdade é que:
mais vale dois pássaros na mão do que nenhum...ainda que um venha eventualmente a voar!
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Foi preciso tirarem-me do sério com estas afirmações 'papistas' para tecer aqui este comentário, de outra forma não o faria, recuso-me a comentar politiquices!!
It’s payback time!
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Manuela Moura Guedes processa primeiro-ministro
A directora adjunta da TVI decidiu processar o primeiro-ministro depois de Sócrates ter dito na RTP que o Jornal Nacional de sexta-feira «É um telejornal travestido feito de ódio e perseguição pessoal».
Sobre o facto de ele próprio ter movido nove processos judiciais contra jornalistas, cinco dos quais daquele canal de televisão, «Eu não movi processos judiciais contra jornalistas mas sim contra pessoas que me difamaram», explicou Sócrates.
É tudo uma grande coincidência portanto...
Manuela Moura Guedes processa primeiro-ministro
A directora adjunta da TVI decidiu processar o primeiro-ministro depois de Sócrates ter dito na RTP que o Jornal Nacional de sexta-feira «É um telejornal travestido feito de ódio e perseguição pessoal».
Sobre o facto de ele próprio ter movido nove processos judiciais contra jornalistas, cinco dos quais daquele canal de televisão, «Eu não movi processos judiciais contra jornalistas mas sim contra pessoas que me difamaram», explicou Sócrates.
É tudo uma grande coincidência portanto...
21.4.09
Phoolan Devi – Rainha dos Bandidos
O tráfico de raparigas para o Médio Oriente é um problema grave na Índia. Muitas são transformadas em escravas sexuais ou criadas domésticas. Estamos a falar de milhões de crianças que são abandonadas no país, tornando-se vítimas fáceis.
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Sobre esta temática deixo uma sugestão de leitura: a autobiografia da rainha dos bandidos da Índia - Eu, Phoolan Devi - publicada pela Difel.
Phoolan Devi, nasceu numa família indiana de casta inferior, atrozmente pobre, sobreviveu à miséria e à degradação num mundo em que estômagos e muros se enchem com a mesma lama, onde se respeita mais um búfalo vadio que uma rapariga.
Aos 11 anos foi trocada por uma vaca e vendida a um homem com o triplo da sua idade, mas tal como Indira Gandhi, rebelou-se. Acto inadmissível na Índia.
Esteve presa 13 anos e foi libertada, sem julgamento, em 1994. Após a prisão, Devi criou o movimento Eklavya Serra que reclamava a quota de um terço de mulheres no governo e no Parlamento, a abolição do trabalho infantil e os direitos fundamentais à educação para as castas mais pobres. Foi eleita para o Parlamento em 1996.
No dia 25 de Julho de 2001, Phoolan sofre um atentado quando regressava a casa do Parlamento e é mortalmente atingida com 3 tiros.
Suspeita-se que o assassinato tenha sido cometido para vingar o massacre de Behmai em 1981 comandado por Phoolan e que lhe valeu o nome de Rainha dos Bandidos.
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Sobre esta temática deixo uma sugestão de leitura: a autobiografia da rainha dos bandidos da Índia - Eu, Phoolan Devi - publicada pela Difel.
Phoolan Devi, nasceu numa família indiana de casta inferior, atrozmente pobre, sobreviveu à miséria e à degradação num mundo em que estômagos e muros se enchem com a mesma lama, onde se respeita mais um búfalo vadio que uma rapariga.
Aos 11 anos foi trocada por uma vaca e vendida a um homem com o triplo da sua idade, mas tal como Indira Gandhi, rebelou-se. Acto inadmissível na Índia.
Esteve presa 13 anos e foi libertada, sem julgamento, em 1994. Após a prisão, Devi criou o movimento Eklavya Serra que reclamava a quota de um terço de mulheres no governo e no Parlamento, a abolição do trabalho infantil e os direitos fundamentais à educação para as castas mais pobres. Foi eleita para o Parlamento em 1996.
No dia 25 de Julho de 2001, Phoolan sofre um atentado quando regressava a casa do Parlamento e é mortalmente atingida com 3 tiros.
Suspeita-se que o assassinato tenha sido cometido para vingar o massacre de Behmai em 1981 comandado por Phoolan e que lhe valeu o nome de Rainha dos Bandidos.
Vende-se estrela de "Slumdog" a quem estiver interessado
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O pai de Rubina Ali, a menina de nove anos que protagonizou a pequena Latika no filme “Quem Quer ser Bilionário?” ("Slumdog Billionaire"), arquitecta ficar bilionário ao tentar vendê-la por 20 milhões de rupias (sensivelmente 310 mil euros).
Rafiq Qureshi terá vislumbrado a hipótese de um futuro dourado depois de ter sido abordado por um casal do Médio Oriente que ficou comovido ao ver a pobreza em que vivia Rubina, numa reportagem transmitida pela Al-Jazeera.
Dali a considerar dar a filha para adopção terá sido um pequeno passo que justifica “Tenho que ter em consideração o que é melhor para mim, para a minha família e para o futuro de Rubina”.
Claro está que o pai apenas está preocupado com o futuro da filha! E tem de agir depressa porque a fama é uma coisa efémera e não vai durar para sempre, tem de aproveitar enquanto ela ainda é mundialmente conhecida por conta do filme.
Rafiq Qureshi terá pensado que a filha ou melhor, o dinheiro que ela iria ganhar com as filmagens iriam finalmente tirá-lo da miséria, mas não foi bem isso que aconteceu. Quando questionado se achava que a filha tinha recebido um pagamento justo pela sua participação no filme de Danny Boyle responde: “Na altura achei que sim. Agora que vimos que está a correr tão bem já não tenho a certeza”, disse.
A ganância tem destas coisas, cria expectativas...
Recebeu, mas esperava receber muito mais! Dinheiro vivo e não promessas de uma casa e muito menos de um fundo para garantir a educação da filha (criado pela equipa do filme que não quis inundar as crianças de dinheiro).
Rafiq argumenta que a casa ainda vai demorar a ficar pronta e quando ficar não tem intenções de mudar-se para Kerala, diz não conseguir deixar Mumbai (ou Bombaim) devido a tudo aquilo que ele conhece estar ali.
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Mazher Mahmood , o jornalista-xeque descreve a “transacção” (que o pai de Rubina Ali vem agora negar) no site do tablóide britânico “News of The World”, vídeo da mesma incluído.
Rafiq Qureshi terá vislumbrado a hipótese de um futuro dourado depois de ter sido abordado por um casal do Médio Oriente que ficou comovido ao ver a pobreza em que vivia Rubina, numa reportagem transmitida pela Al-Jazeera.
Dali a considerar dar a filha para adopção terá sido um pequeno passo que justifica “Tenho que ter em consideração o que é melhor para mim, para a minha família e para o futuro de Rubina”.
Claro está que o pai apenas está preocupado com o futuro da filha! E tem de agir depressa porque a fama é uma coisa efémera e não vai durar para sempre, tem de aproveitar enquanto ela ainda é mundialmente conhecida por conta do filme.
Rafiq Qureshi terá pensado que a filha ou melhor, o dinheiro que ela iria ganhar com as filmagens iriam finalmente tirá-lo da miséria, mas não foi bem isso que aconteceu. Quando questionado se achava que a filha tinha recebido um pagamento justo pela sua participação no filme de Danny Boyle responde: “Na altura achei que sim. Agora que vimos que está a correr tão bem já não tenho a certeza”, disse.
A ganância tem destas coisas, cria expectativas...
Recebeu, mas esperava receber muito mais! Dinheiro vivo e não promessas de uma casa e muito menos de um fundo para garantir a educação da filha (criado pela equipa do filme que não quis inundar as crianças de dinheiro).
Rafiq argumenta que a casa ainda vai demorar a ficar pronta e quando ficar não tem intenções de mudar-se para Kerala, diz não conseguir deixar Mumbai (ou Bombaim) devido a tudo aquilo que ele conhece estar ali.
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Mazher Mahmood , o jornalista-xeque descreve a “transacção” (que o pai de Rubina Ali vem agora negar) no site do tablóide britânico “News of The World”, vídeo da mesma incluído.
20.4.09
Cachimbo de Mr. Hulot CENSURADO
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Depois do polémico episódio dos livros que foram apreendidos pela PSP de Braga por considerarem pornográfico o quadro do pintor Gustave Courbet, reproduzido nas capas dos exemplares, eis que nos chega de França mais um episódio caricato que está a dar que falar. A culpa é do mítico mas censurado cachimbo de Mr. Hulot.
Este personagem surge numa publicidade com o símbolo da Metrobus em vez do cachimbo, para não quebrar as leis antitabagistas daquele país.
Este personagem surge numa publicidade com o símbolo da Metrobus em vez do cachimbo, para não quebrar as leis antitabagistas daquele país.
Pergunto eu: como podem desvirtuar desta forma este personagem sobejamente conhecido e reconhecido por particularidades como guiar a sua "scooter" Velosolex, vestir o seu incontornável chapéu e gabardina beige e lá está, ter um cachimbo nos lábios?
Será que Mr. Hulot terá o mesmo fim que Lucky Luke?
Será que Mr. Hulot terá o mesmo fim que Lucky Luke?
Que depois de ter fumado durante quarenta anos, viu o seu cigarro ser substituído por uma palhinha, ou ainda o de André Malraux que viu a sua foto colocada nos selos nacionais, mas sem o característico cigarro na boca.
"Ils sont fous ces gaulois!", diria o nosso querido Obélix.
19.4.09
O Sonho de Bianca ...
... de 11 anos ...
(lembro-me de ter ficado com pele de galinha e de não conseguir parar de ver/ouvir este vídeo quando foi publicado em 2008)
O Sonho de Connie ...
... de 6 anos ...
(não sei se perceberam como todos ficaram em silêncio para a ouvir cantar. Incríveis as sensação que esta voz angelical desperta!!)
O sonho de Charice...
... de 16 anos ...
(quando Oprah a convidou a vir ao seu programa (The Oprah Winfrey Show), o seu sonho foi ganhando contornos de realidade. Mas foi só quando cantou em dueto com Celine Dion e Andrea Bocelli que o seu sonho se tornou real).
18.4.09
E o sonho de Susan Boyle ...
... de 47 anos!
Nunca é tarde ou cedo demais para levarmos avante os nossos sonhos!
17.4.09
A Família
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Cheguei ao fim de mais uma obra gradiosa. Devorei as páginas que faltavam durante a longa viagem de comboio e não queria acreditar quando cheguei ao fim.
À semalhança de Mario Puzo, o autor do livro, não posso deixar de confessar que sinto também um fascínio especial pela Itália Renascentista e em especial pela família Bórgia.
Para Puzo “eles eram a família do crime original e que as suas aventuras eram muito mais traiçoeiras do que qualquer das histórias que ele contava da máfia. Estava convencido de que os Papas tinham sido os primeiros Dons, sendo o Papa Alexandre o maior de todos eles.”
À semalhança de Mario Puzo, o autor do livro, não posso deixar de confessar que sinto também um fascínio especial pela Itália Renascentista e em especial pela família Bórgia.
Para Puzo “eles eram a família do crime original e que as suas aventuras eram muito mais traiçoeiras do que qualquer das histórias que ele contava da máfia. Estava convencido de que os Papas tinham sido os primeiros Dons, sendo o Papa Alexandre o maior de todos eles.”
Quanto a isso e, depois de ler a sua obra, não tenho dúvidas!
Outras impressões sobre este livro fantástico, em breve no Palavras Impressas
Outras impressões sobre este livro fantástico, em breve no Palavras Impressas
Voltei!
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O pior das férias é mesmo voltar...!
Ontem a minha mesa estava irreconhecível, hoje acabei finalmente com a pilha de papéis que gritava e desesperava por um pouco de atenção que não teve todos estes dias!
Quando for grande...quero ser como a minha colega de trabalho!
Não sei se a designação se encaixa, dada a sua condição e, verdade seja dita, só me lembro dela quando vou de férias. Nos 365 dias de 2008, veio 5 dias, não posso afirmar que tenha vindo trabalhar, nos restantes esteve de baixa médica – doença natural, dizia o justificativo apresentado e sempre por 30 dias!
No final, recebe tudo a que tem direito como se tivesse trabalhado o ano inteiro!!?!
E chamam a isto justiça social?
Teletrabalho, talvez?
O pior das férias é mesmo voltar...!
Ontem a minha mesa estava irreconhecível, hoje acabei finalmente com a pilha de papéis que gritava e desesperava por um pouco de atenção que não teve todos estes dias!
Quando for grande...quero ser como a minha colega de trabalho!
Não sei se a designação se encaixa, dada a sua condição e, verdade seja dita, só me lembro dela quando vou de férias. Nos 365 dias de 2008, veio 5 dias, não posso afirmar que tenha vindo trabalhar, nos restantes esteve de baixa médica – doença natural, dizia o justificativo apresentado e sempre por 30 dias!
No final, recebe tudo a que tem direito como se tivesse trabalhado o ano inteiro!!?!
E chamam a isto justiça social?
Teletrabalho, talvez?
8.4.09
Ah e ...
Citando [7]
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"A esperança é a maior e a mais difícil vitória que um homem pode ter sobre a alma"
Bernanos, Georges
"A esperança é a maior e a mais difícil vitória que um homem pode ter sobre a alma"
Bernanos, Georges
A Lista [perdida] de Schindler
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A lista apressadamente dactilografada a 18 de Abril de 1945, pelo industrial alemão OsKar Schindler, foi inesperadamente encontrada na Biblioteca de Nova Gales do Sul, em Sidney.
De aspecto frágil e amarelecido pelo tempo, inclui os nomes e nacionalidades dos 801 judeus que Schindler, na altura a dirigir uma fábrica em Cracóvia, salvou das câmaras de gás.
A lista foi entregue a Thomas Keneally numa loja em Los Angeles, há cerca de 30 anos, por Leopold Pfefferberg, um dos judeus que Schindler ajudou a salvar.
De aspecto frágil e amarelecido pelo tempo, inclui os nomes e nacionalidades dos 801 judeus que Schindler, na altura a dirigir uma fábrica em Cracóvia, salvou das câmaras de gás.
A lista foi entregue a Thomas Keneally numa loja em Los Angeles, há cerca de 30 anos, por Leopold Pfefferberg, um dos judeus que Schindler ajudou a salvar.
(Meia Hora - 08.04-2009)
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"A Lista de Schindler" filme ocupa o honroso 8º lugar na lista dos 100 maiores filmes americanos de todos os tempos do AFI - American Film Institute.
"A Lista de Schindler" filme ocupa o honroso 8º lugar na lista dos 100 maiores filmes americanos de todos os tempos do AFI - American Film Institute.
''Aquele que salva uma pessoa, salva o mundo inteiro''
7.4.09
Livros, Leituras e Paranóias
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Acho que caí na armadilha de querer fazer uma lista! (Palavras Impressas)
Tentei enumerar todos os livros que já li mas, para além de não me conseguir lembrar de muitos, o número que consegui até agora é deveras exasperante!
Coloquei na dita lista o nome de todos os livros dispersos pelas estantes lá de casa e que me lembrava de ter lido e acabei por verificar que:
- A julgar pela data de aquisição (outra mania minha) de muitos, mais parecem verdadeiros dinossauros empoeirados, mas não sinto que tenha chegado ainda a sua hora;
- Muitos não se qualificam para entrar nesta lista. Estou aqui a referir-me a enciclopédias, livros de arte, dicionários e familiares destes, enfim...utilitários. Não se constrói uma biblioteca sem este género de livros;
- Descabelei-me para nada ao tentar lembrar-me a quem tinha emprestado este ou aquele, os livros que julgava perdidos apareceram finalmente;
- Está no hora de retomar aquela colecção que já está parada há algum tempo e;
- Está definitivamente na hora de arranjar outra estante!
>>
Averiguações à parte tomei consciência de que:
- São muito os livros que começo a ler e que não acabo porque não conseguem “prender-me” ao fim do 3º capítulo, esses também contam?;
- Interesso-me por temas muito particulares e aqui, sempre que se trata de um romance histórico, gosto inclusive de ler a mesma história contada por um outro protagonista só para ver o prisma da perspectiva (sei que parece a mesma coisa mas não é);
- Gosto sobretudo de livros com mais de 400 páginas, os mais pequeninos deixam-me sempre insatisfeita;
- Há livros que fazem parte da lista que nunca mas nunca vou perder tempo a ler (e eu que não gosto de dizer nunca) e;
- Não me sobra muito tempo para ler.
Posto isto, o 1000º afigura-se muito, mas muito longe!
>>
Assim, está decidido! Não vou pensar mais nisso! Não sou de ler só por ler, nem de ler dois ou mais livros em simultâneo. Vou acrescentando os MEUS livros, à MINHA lista, ao MEU ritmo, sem pressa ou paranóia. Mas também ninguém pediu que fosse de outra forma!
Devo estar mesmo muito cansada para estar a dar tanta importância a algo que deveria funcionar como referência, não como uma “bíblia” para os amantes de livros.
Ainda bem que vou de férias...mas nunca sem um livro! :-)
Tentei enumerar todos os livros que já li mas, para além de não me conseguir lembrar de muitos, o número que consegui até agora é deveras exasperante!
Coloquei na dita lista o nome de todos os livros dispersos pelas estantes lá de casa e que me lembrava de ter lido e acabei por verificar que:
- A julgar pela data de aquisição (outra mania minha) de muitos, mais parecem verdadeiros dinossauros empoeirados, mas não sinto que tenha chegado ainda a sua hora;
- Muitos não se qualificam para entrar nesta lista. Estou aqui a referir-me a enciclopédias, livros de arte, dicionários e familiares destes, enfim...utilitários. Não se constrói uma biblioteca sem este género de livros;
- Descabelei-me para nada ao tentar lembrar-me a quem tinha emprestado este ou aquele, os livros que julgava perdidos apareceram finalmente;
- Está no hora de retomar aquela colecção que já está parada há algum tempo e;
- Está definitivamente na hora de arranjar outra estante!
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Averiguações à parte tomei consciência de que:
- São muito os livros que começo a ler e que não acabo porque não conseguem “prender-me” ao fim do 3º capítulo, esses também contam?;
- Interesso-me por temas muito particulares e aqui, sempre que se trata de um romance histórico, gosto inclusive de ler a mesma história contada por um outro protagonista só para ver o prisma da perspectiva (sei que parece a mesma coisa mas não é);
- Gosto sobretudo de livros com mais de 400 páginas, os mais pequeninos deixam-me sempre insatisfeita;
- Há livros que fazem parte da lista que nunca mas nunca vou perder tempo a ler (e eu que não gosto de dizer nunca) e;
- Não me sobra muito tempo para ler.
Posto isto, o 1000º afigura-se muito, mas muito longe!
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Assim, está decidido! Não vou pensar mais nisso! Não sou de ler só por ler, nem de ler dois ou mais livros em simultâneo. Vou acrescentando os MEUS livros, à MINHA lista, ao MEU ritmo, sem pressa ou paranóia. Mas também ninguém pediu que fosse de outra forma!
Devo estar mesmo muito cansada para estar a dar tanta importância a algo que deveria funcionar como referência, não como uma “bíblia” para os amantes de livros.
Ainda bem que vou de férias...mas nunca sem um livro! :-)
A moda pegou?
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Um jornalista indiano atirou um sapato ao ministro da Administração Interna do país, P. Chidambaram. Jarnail Singh não gostou da reacção do governante a uma pergunta sobre o alegado envolvimento de membros do actual Congresso nos motins anti-sikh de 1984, que resultaram em milhares de mortos.
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Um jornalista indiano atirou um sapato ao ministro da Administração Interna do país, P. Chidambaram. Jarnail Singh não gostou da reacção do governante a uma pergunta sobre o alegado envolvimento de membros do actual Congresso nos motins anti-sikh de 1984, que resultaram em milhares de mortos.
3.4.09
Inédito
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«Frida Kahlo já pintou mais depois de morta do que enquanto ainda estava viva»
São pelo menos 400 Frida Kahlos falsos - os suficientes para abrir um "museu de falsos".
Frida é um verdadeiro fenómeno no mundo dos falsos uma vez que, mesmo sabendo estarem perante uma falsificação, muitos coleccionadores insistem em expô-la.
A título de curiosidade, fui averiguar que outras Mulheres vingaram num mundo reservado essencialmente a Homens. Não foram muitas, mas a sua arte é sem dúvida única: Pintoras Famosas.
«Frida Kahlo já pintou mais depois de morta do que enquanto ainda estava viva»
São pelo menos 400 Frida Kahlos falsos - os suficientes para abrir um "museu de falsos".
Frida é um verdadeiro fenómeno no mundo dos falsos uma vez que, mesmo sabendo estarem perante uma falsificação, muitos coleccionadores insistem em expô-la.
A título de curiosidade, fui averiguar que outras Mulheres vingaram num mundo reservado essencialmente a Homens. Não foram muitas, mas a sua arte é sem dúvida única: Pintoras Famosas.
Caso Isaltino
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O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, está a ser julgado por um crime de participação económica em negócio, três de corrupção passiva para acto ilícito, um de branqueamento de capitais, um de abuso de poder e outro de fraude fiscal.
Foi constituído arguido em 2005, num processo que envolvia contas bancárias na Suíça, não declaradas ao Fisco nem ao Tribunal Constitucional, assim como num banco de Bruxelas.
Ao lado do antigo ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente vão estar outros quatro arguidos do processo: o jornalista Fernando Trigo, acusado de um crime de participação económica e um de branqueamento de capitais, Floripes Morais de Almeida (irmã de Isaltino), que responde por um crime de branqueamento de capitais, e o promotor imobiliário João Algarvio e o empresário Mateus Marques, acusados, cada um, da autoria material na forma consumada de um crime de corrupção activa.
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Mas meus senhores, todas estas acusações têm uma explicação, senão vejamos:
Em primeiro lugar trata-se de uma perseguição movida contra a sua pessoa: « (...) o monstro que ali é apresentado é um Isaltino qualquer, não sou eu, é uma personagem totalmente inventada pela acusação, que parte de dois princípios: que tenho o propósito de violar a lei e enriquecer à custa da Câmara e que a minha vida começou em 1986 [ano em que assumiu a presidência pela primeira vez]»;
E desafia a acusação a apresentar «uma só prova», assegurando que a mesma «não terá possibilidade de provar um único acto ilegal» por si cometido.
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Isaltino Morais até admite ter fugido ao fisco na compra de uma casa e duas garagens no concelho, na década de 1990 - declarando 32.600 contos mas pagando, posteriormente, mais 11.500 contos, valor não contemplado na escritura (esta acusação já terá no entanto prescrito).
Alega que qualquer cidadão com mais de 50 anos recorria a este tipo de prática na altura. Na questão de ter pago com dinheiro em numerário, alega que «o vendedor exigiu receber dinheiro por fora, porque era assim que se fazia».
Questionado sobre o facto de ter esta soma em numerário bem como sobre o pagamento, também em numerário, dos 35 mil euros por um Audi que terá vendido por 60 mil (porque não se adaptava ao modelo e que só registou quando efectivou a venda da mesma), Isaltino desdramatiza alegando que sempre gostou de ter dinheiro no bolso e que «Ter dinheiro em casa não é crime, ter dinheiro em numerário não é crime». Para tentar justificar as avultadas quantias de dinheiro que guardava em casa, aponta como exemplo uma verba de 150 mil euros entregue por um tio da sua ex-mulher, pedindo-lhe que guardasse segredo, já que os outros sobrinhos «podiam não gostar».
Convencidos?
>>
Questionado sobre o facto de ter feito depósitos numa conta da Suíça do jornalista e arguido Fernando Trigo como contrapartida por serviços prestados.
Isaltino alega que tratou-se apenas de um pedido que fizera ao amigo de longa data para trocar determinados montantes para francos suíços - segundo a acusação para dólares americanos. Mas pensava que o câmbio era feito de imediato numa visita ao banco pelo que desconhecia por completo que Trigo depositava as verbas para só as levantar no dia seguinte.
Acrescenta que os valores depositados para conversão estavam entre 16 a 20 mil contos (80 a 100 mil euros) e nunca ascenderam aos mais de 250 mil euros apontados pela acusação.
Ah e tem uma conta no KBC Bank Brussel, em Bruxelas (Bélgica) porque foi obrigado a ter para poder receber os ordenados e ajudas de custo por conta do seu desempenho enquanto membro do Comité das Regiões.
Convencidos mais uma vez?
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Foi constituído arguido em 2005, num processo que envolvia contas bancárias na Suíça, não declaradas ao Fisco nem ao Tribunal Constitucional, assim como num banco de Bruxelas.
Ao lado do antigo ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente vão estar outros quatro arguidos do processo: o jornalista Fernando Trigo, acusado de um crime de participação económica e um de branqueamento de capitais, Floripes Morais de Almeida (irmã de Isaltino), que responde por um crime de branqueamento de capitais, e o promotor imobiliário João Algarvio e o empresário Mateus Marques, acusados, cada um, da autoria material na forma consumada de um crime de corrupção activa.
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Mas meus senhores, todas estas acusações têm uma explicação, senão vejamos:
Em primeiro lugar trata-se de uma perseguição movida contra a sua pessoa: « (...) o monstro que ali é apresentado é um Isaltino qualquer, não sou eu, é uma personagem totalmente inventada pela acusação, que parte de dois princípios: que tenho o propósito de violar a lei e enriquecer à custa da Câmara e que a minha vida começou em 1986 [ano em que assumiu a presidência pela primeira vez]»;
E desafia a acusação a apresentar «uma só prova», assegurando que a mesma «não terá possibilidade de provar um único acto ilegal» por si cometido.
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Isaltino Morais até admite ter fugido ao fisco na compra de uma casa e duas garagens no concelho, na década de 1990 - declarando 32.600 contos mas pagando, posteriormente, mais 11.500 contos, valor não contemplado na escritura (esta acusação já terá no entanto prescrito).
Alega que qualquer cidadão com mais de 50 anos recorria a este tipo de prática na altura. Na questão de ter pago com dinheiro em numerário, alega que «o vendedor exigiu receber dinheiro por fora, porque era assim que se fazia».
Questionado sobre o facto de ter esta soma em numerário bem como sobre o pagamento, também em numerário, dos 35 mil euros por um Audi que terá vendido por 60 mil (porque não se adaptava ao modelo e que só registou quando efectivou a venda da mesma), Isaltino desdramatiza alegando que sempre gostou de ter dinheiro no bolso e que «Ter dinheiro em casa não é crime, ter dinheiro em numerário não é crime». Para tentar justificar as avultadas quantias de dinheiro que guardava em casa, aponta como exemplo uma verba de 150 mil euros entregue por um tio da sua ex-mulher, pedindo-lhe que guardasse segredo, já que os outros sobrinhos «podiam não gostar».
Convencidos?
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Questionado sobre o facto de ter feito depósitos numa conta da Suíça do jornalista e arguido Fernando Trigo como contrapartida por serviços prestados.
Isaltino alega que tratou-se apenas de um pedido que fizera ao amigo de longa data para trocar determinados montantes para francos suíços - segundo a acusação para dólares americanos. Mas pensava que o câmbio era feito de imediato numa visita ao banco pelo que desconhecia por completo que Trigo depositava as verbas para só as levantar no dia seguinte.
Acrescenta que os valores depositados para conversão estavam entre 16 a 20 mil contos (80 a 100 mil euros) e nunca ascenderam aos mais de 250 mil euros apontados pela acusação.
Ah e tem uma conta no KBC Bank Brussel, em Bruxelas (Bélgica) porque foi obrigado a ter para poder receber os ordenados e ajudas de custo por conta do seu desempenho enquanto membro do Comité das Regiões.
Convencidos mais uma vez?
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Ainda sobre os depósitos efectuados na Suíça, numa «única conta nominativa», Isaltino alega que se referem a alienações de património próprio, investimentos, heranças e cerca de 400 mil euros de sobras de campanhas.
Alega que entregou ao Estado o montante excedente da campanha para as autárquicas de 2005 por ser «obrigado», mas admitiu que as sobras das campanhas feitas até 2001 ficaram em seu poder porque não havia então qualquer impedimento na lei e porque não conhece «ninguém que as tenha devolvido». «Se não fui dar as sobras foi porque nunca me passou pela cabeça, não fazia sentido declará-las em termos fiscais até porque era para actividades políticas, era a prática comum em todos os partidos, em todos os concelhos», admitindo também não ter declarado também verbas de excedentes de imóveis que vendeu.
Isaltino Morais assegurou que o seu «problema não foi não querer pagar impostos» e que guardou dinheiro em casa porque era dado a «título pessoal».
>>
Relativamente ao facto de ter recebido um pagamento de quatro mil contos (20 mil euros) de João Algarvio, justifica que quis oferecer dois quadros ao promotor e à mulher, sabendo, porém, que o casal nunca os aceitaria gratuitamente. Garante ainda que nunca beneficiou Mateus Marques enquanto responsável pelo pelouro do Urbanismo, até porque todos os despachos são sustentados pelos serviços.
>>
Isaltino defende-se e diz ter documentos que comprovam de que possuía património suficiente, antes de ser presidente camarário, para ter determinadas verbas em seu nome, provenientes de bens, heranças de familiares seus e da sua primeira mulher e que terá vendido algum desse património que possuía. Diz ainda que não foram suficientemente investigados os investimentos que fez na Bolsa e dos quais obteve rendimentos.
Uma poupança milionária transformada num verdadeiro milagre dos pães?
Alguém me diga se ficou convencido?
Afinal estamos a falar de um autarca que acredita ser “impoluto” como se alguém acreditasse que um qualquer autarca no nosso país o seja!
O pior é que já toda a gente sabe de antemão como vai acabar esta novela...
Alega que entregou ao Estado o montante excedente da campanha para as autárquicas de 2005 por ser «obrigado», mas admitiu que as sobras das campanhas feitas até 2001 ficaram em seu poder porque não havia então qualquer impedimento na lei e porque não conhece «ninguém que as tenha devolvido». «Se não fui dar as sobras foi porque nunca me passou pela cabeça, não fazia sentido declará-las em termos fiscais até porque era para actividades políticas, era a prática comum em todos os partidos, em todos os concelhos», admitindo também não ter declarado também verbas de excedentes de imóveis que vendeu.
Isaltino Morais assegurou que o seu «problema não foi não querer pagar impostos» e que guardou dinheiro em casa porque era dado a «título pessoal».
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Relativamente ao facto de ter recebido um pagamento de quatro mil contos (20 mil euros) de João Algarvio, justifica que quis oferecer dois quadros ao promotor e à mulher, sabendo, porém, que o casal nunca os aceitaria gratuitamente. Garante ainda que nunca beneficiou Mateus Marques enquanto responsável pelo pelouro do Urbanismo, até porque todos os despachos são sustentados pelos serviços.
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Isaltino defende-se e diz ter documentos que comprovam de que possuía património suficiente, antes de ser presidente camarário, para ter determinadas verbas em seu nome, provenientes de bens, heranças de familiares seus e da sua primeira mulher e que terá vendido algum desse património que possuía. Diz ainda que não foram suficientemente investigados os investimentos que fez na Bolsa e dos quais obteve rendimentos.
Uma poupança milionária transformada num verdadeiro milagre dos pães?
Alguém me diga se ficou convencido?
Afinal estamos a falar de um autarca que acredita ser “impoluto” como se alguém acreditasse que um qualquer autarca no nosso país o seja!
O pior é que já toda a gente sabe de antemão como vai acabar esta novela...
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