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Está quase no fim o dia mais odioso do ano!
Dentro de alguns minutos a vidinha de muitos casalinhos volta à normalidade e as demonstrações públicas de carinho ficam em stand-by até para o ano que vem.
Não julguem que é por não ter ninguém com quem passar este dia que ele se torna tão odioso, não, se tivesse, o sentimento seria o mesmo!
Alguém me explica porque é que é necessário estipular um dia para celebrar o amor? Porque é necessário oferecer uma rosa, uma jóia, um peluche piroso a dizer “Amo-te” e sei lá que mais para provar que de facto nos importamos e gostamos dessa pessoa?
Parece que num de repente as palavras deixaram de ser suficientes para expressar tudo o que vai cá dentro se não forem acompanhadas do respectivo presentinho. Um gesto que o dia tornou forçado, sob pena de sermos fuzilados e que acaba por não passar de uma futilidade!
Não temos como não dar importância à data, somos bombardeados involuntariamente na rua, em casa, no centro comercial, no supermercado, todos apresentando a sugestão perfeita para surpreender a cara-metade e, na falta de imaginação, basta querer abrir um pouco mais os cordões à bolsa e eis que surge alguém com tudo pensado e planeado à nossa medida.
Se apenas queremos sair de casa para apimentar o paladar, naquele sítio a que só vamos nestas ocasiões, o melhor é reservar mesa (quando nunca o fizemos) a menos que queiramos passar a noite numa fila interminável, pois todos se lembraram do mesmo! Que original!
Durante o jantar, trocam-se juras de amor eterno, e se não temos jeitinho nenhum para a coisa, nem precisamos de nos esforçar muito para escolher as palavras certas, basta estar atento à conversa do casal ao lado, seja de que lado for, sempre se fica com uma ideia do que dizer. Com a sobremesa vem o sentimento de dever cumprido, paga-se a conta, pega-se na rosa vermelha que veio com o jantar e deambula-se por uma ou outra rua de mão dada, com ou sem rumo.
Acorda-se no dia seguinte de volta à rotina e perguntamo-nos o que ficou do dia anterior? A rosa que colocámos na jarra da mesinha de cabeceira? O peluche piroso para o qual prometemos olhar todas as manhãs? A jóia que prometemos usar apenas em ocasiões especiais? A lingerie sexy caída no chão do quarto?
Aquilo que realmente importa não deveria ter preço, forma, peso ou medida. Aquilo que realmente importa não deveria ter dia, todos os dias do ano são um bom dia para dizer àquela pessoa o quanto ela é especial, porque temos de esperar pelo dia 14 de Fevereiro?
Está quase no fim o dia mais odioso do ano!
Dentro de alguns minutos a vidinha de muitos casalinhos volta à normalidade e as demonstrações públicas de carinho ficam em stand-by até para o ano que vem.
Não julguem que é por não ter ninguém com quem passar este dia que ele se torna tão odioso, não, se tivesse, o sentimento seria o mesmo!
Alguém me explica porque é que é necessário estipular um dia para celebrar o amor? Porque é necessário oferecer uma rosa, uma jóia, um peluche piroso a dizer “Amo-te” e sei lá que mais para provar que de facto nos importamos e gostamos dessa pessoa?
Parece que num de repente as palavras deixaram de ser suficientes para expressar tudo o que vai cá dentro se não forem acompanhadas do respectivo presentinho. Um gesto que o dia tornou forçado, sob pena de sermos fuzilados e que acaba por não passar de uma futilidade!
Não temos como não dar importância à data, somos bombardeados involuntariamente na rua, em casa, no centro comercial, no supermercado, todos apresentando a sugestão perfeita para surpreender a cara-metade e, na falta de imaginação, basta querer abrir um pouco mais os cordões à bolsa e eis que surge alguém com tudo pensado e planeado à nossa medida.
Se apenas queremos sair de casa para apimentar o paladar, naquele sítio a que só vamos nestas ocasiões, o melhor é reservar mesa (quando nunca o fizemos) a menos que queiramos passar a noite numa fila interminável, pois todos se lembraram do mesmo! Que original!
Durante o jantar, trocam-se juras de amor eterno, e se não temos jeitinho nenhum para a coisa, nem precisamos de nos esforçar muito para escolher as palavras certas, basta estar atento à conversa do casal ao lado, seja de que lado for, sempre se fica com uma ideia do que dizer. Com a sobremesa vem o sentimento de dever cumprido, paga-se a conta, pega-se na rosa vermelha que veio com o jantar e deambula-se por uma ou outra rua de mão dada, com ou sem rumo.
Acorda-se no dia seguinte de volta à rotina e perguntamo-nos o que ficou do dia anterior? A rosa que colocámos na jarra da mesinha de cabeceira? O peluche piroso para o qual prometemos olhar todas as manhãs? A jóia que prometemos usar apenas em ocasiões especiais? A lingerie sexy caída no chão do quarto?
Aquilo que realmente importa não deveria ter preço, forma, peso ou medida. Aquilo que realmente importa não deveria ter dia, todos os dias do ano são um bom dia para dizer àquela pessoa o quanto ela é especial, porque temos de esperar pelo dia 14 de Fevereiro?
Não há dia mais odioso que o do Carnaval…
ResponderEliminarÉ certo que o “Dia dos namorados” não tem valor nenhum e, na maioria das vezes é um único no ano em que ouvimos a palavra “amo-te!” (na melhor das hipóteses), mas pior que o Carnaval não há!
Porque é que as pessoas se mascaram um dia no ano, assumindo uma personalidade diferente, quando nós só somos realmente NÓS quando estamos sozinhos, deitadinhos na cama, antes de fazer ó-ó, a aninharmo-nos no meio dos lençóis e à procura da posição que nos é mais confortável?
Nessa altura, de certeza que já não temos pintura na cara (para quem se pinta!), já nos estamos nas tintas se estamos ou não mais ou menos penteados para que não nos olhem para o cabelo desgrenhado e critiquem, já não nos lembramos do pneu que já não devia existir, nem da roupa que tem que ser desta ou daquela marca para impressionar os outros…
Afinal, para quê um dia de mascaras, de pinturas e personagens quando esse é o nosso dia?
Para quê um dia de namorados se nós deveríamos era namorar todos os dias?
Vá lá… já basta lembrarmo-nos do Natal só por um dia quando esse, esse dia é que deveria ser TODOS OS DIAS!
Angels